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Ranchos Folclóricos

Grupo Etnográfico “As Tecedeiras dos Moinhos”

 

 

Constituído em 1974, o Grupo Etnográfico “As Tecedeiras dos Moinhos”, assume como valores representativos a defesa dos valores tradicionais do Concelho de Miranda do Corvo. Defender, preservar, promover e divulgar os usos e costumes, a gastronomia, os modos de trabalho, as danças e cantares da região, são os objetivos do grupo.


O nome do grupo sustenta-se nas inúmeras tecedeiras que pontificavam nos Moinhos e que passavam longos serões à volta dos teares, dimensão que apesar de se ter reduzido ainda é emblemática desta localidade.


Nas danças e cantares das Tecedeiras dos Moinhos destacam-se as tradições, os hábitos, usos e costumes dos seus antepassados. Nos trajos de trabalho, nos domingueiros e de cerimónia, vemos a expressão do povo nas labutas diárias. O barbeiro, o resineiro, o pastor, o serrador, a romeira e a tecedeira adquirem todo o seu significado quando sobem à cena.


Nas descamisadas, nas desgarradas, no amanho das terras, nos teares, à volta da dobadoira, a guardar o gado, nas festas e romarias, nas missas e orações, o grupo é o garante de que a tradição, mais do que um valor do passado, se afirma como uma garantia de futuro.


Mas as Tecedeiras, nome de origem árabe, não cantam e dançam somente. Dedicam-se a divulgar os saberes e experiências dos seus antepassados através de quadros vivos que os seus elementos recriam o mais fielmente possível: o “Ciclo do Linho”, a “Barrela da Roupa Suja no Rio”, a “Descamisada”, a “Matança Típica do Porco”, o “Cantar das Almas”, o “Cantar das Janeiras”, a “Apanha da Azeitona”, o “Casamento à Moda Antiga”, o “Apanhar da Azeitona”,  “a Recolha da Resina”.


O grupo vem mantendo intensa atividade com múltiplas atuações de Norte a Sul de Portugal Continental, mas também nas ilhas da Madeira e dos Açores, tendo ainda realizado diversas digressões na Europa, designadamente em Espanha, França, Luxemburgo, Bélgica e Alemanha, particularmente junto das diversas comunidades portuguesas.


Desde 1985 que organiza todos os anos, salvo raras exceções, o seu encontro anual de folclore e etnografia, na aldeia dos Moinhos.

 

Contacto:

E-mail: jorgecorvo@gmail.com | vitoantunes.61@gmail.com

Facebook: https://www.facebook.com/tecedeiras.dosmoinhos

 

 

Rancho Etnográfico Flores das Cortes 

 

O Rancho Etnográfico Flores das Cortes foi fundado em 1977, em Cortes de Semide, aldeia de tradições e saberes intemporais. 


Criado inicialmente para preencher um vazio regional a nível de entretenimento e diversão, o rancho tem vindo, ao longo da sua existência, a desempenhar um papel importante na divulgação da cultura e tradições desta região do centro de Portugal, que estão bem patentes nos trajes, danças, cantares e representações que o rancho apresenta, com o objetivo de preservar e reviver os usos, costumes e tradições das gentes simples, sofredoras e sábias da freguesia de Semide e arredores, nos finais do séc. XIX e início do séc. XX. 


Provenientes de uma freguesia onde predominam os trabalhos agrícolas, os componentes deste rancho apresentam trajes, reproduções fiéis localmente recolhidas de carvoeiros, resineiros, moleiros, carreiro, ceifeiros, viveiristas, vendedora de hortaliça, entrega do arroz-doce, feirantes e gaiato, quanto aos trajes de cerimónia temos a beata, noivos ricos e domingueiros. 


O Rancho Etnográfico Flores das Cortes encontra-se inscrito no INATEL e filiado na Associação de Folclore e Etnografia da Região do Mondego (AFERM), sendo atualmente um dos Ranchos mais velhos do concelho em permanente atividade desde a sua fundação. 


Para além de já terem percorrido o país, contam com atuações em Espanha, França e Áustria. 

 

Contacto:

Email: aarmandoseco@hotmail.com Armando Seco Marques 

Facebook:https://www.facebook.com/profile.php?id=100001157412028&fref=ts

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