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Freguesia de Lamas

freguesia de Lamas confina com o concelho de Condeixa-a-Nova e nela abundam os montes e as encostas soalheiras, é aí que se situam as vinhas de Lamas que dão origem ao afamado vinho desta região.  

 

As recentes escavações arqueológicas no sítio da Eira Velha vieram pôr a descoberto uma ocupação do tipo casal agrícola, datado de vários períodos da Época Romana, intimamente ligado a vias romanas secundárias que entroncam nos grandes eixos de comunicação do Império Romano. Vieram á luz do dia vestígios de habitações e estruturas para a produção e armazenamento de produtos, bem como uma estação de  

muda e comércio, apontando para uma dinâmica local ligada à agricultura, nomeadamente à cultura da vinha, à criação de gado e à transformação, armazenamento e escoamento de produtos.  

A antiga freguesia do Divino Espírito Santo de Lamas manteve-se anexada à freguesia de Miranda do Corvo durante largos anos. Tratava-se de um curato de apresentação do pároco daquela, até à sua desanexação em consequência da perda do senhorio de Miranda por parte da família Coelhos, que se inclinou para o lado errado (neste caso, de D. Beatriz e os Castelhanos), aquando da crise de 1383-85.  

A história da freguesia, tal como a do concelho está marcada pelas invasões francesas, tendo alguns dos seus lugares sido queimados pelos soldados franceses em 1811, na terceira invasão.  

Na sua fuga precipitada e após a batalha da Redinha, os franceses tentaram alcançar Coimbra que entretanto havia sido tomada pelas tropas anglo-lusas.  

Foi então que entraram no concelho de Miranda do Corvo, pela freguesia de Lamas, na tentativa de alcançar Foz de Arouce e a Estrada da Beira. Por onde passavam faziam os maiores estragos, roubando e queimando tudo.  

O nome da freguesia advirá com toda a probabilidade das características geomorfológicas do seu terreno, correspondendo a sua área a 15,66 km2, possuindo, segundo os censos de 2011, 838 habitantes. 

 

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